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Epístolas Extraviadas

março 04, 2012

Dia Comum


E foi uma sexta feira como todas as outras. Ela chegou de seu trabalho e colocou sua bolsa em cima da mesa, foi acedendo as luzes enquanto tirava seus sapatos os largando pelo caminho e seu blazer em cima do sofá. Ela andou até o quarto e então o viu. Ele estava sentado em sua cama com champagne na mesa ao seu lado em um balde de gelo e em uma mão ele segurava uma rosa vermelha. Ela olhou em volta e viu o quarto escuro apenas com a luz de poucas velas espalhadas por ele, viu também o chão coberto de pétalas de rosa e se perguntou o porque daquilo tudo enquanto uma música suave ecoava em sua mente.
Ela logo afastou os pensamentos ao vê-lo se levantar e caminhar até ela e segurar uma de suas mãos e entregar-lhe a rosa. Sem muita demora ele deslizou suas mãos pela cintura dela e a beijou nos lábios tão intensamente que fez com que ela sentisse brevemente uma falta de ar. Ele então a envolveu em seus braços e a levou até a cama a deitando, e por um instante parou de beija-la e ficou a admirar sua beleza, enquanto ela por sua vez o observava enquanto sua respiração tinha um ritmo desregulado. (...)
Então aos poucos ele começou a despi-la enquanto a beijava com uma grande intensidade sem perder o carinho do contato entre seus lábios com o dela. Ela o acariciava enquanto o deixava completamente nu, e enquanto sentia os beijos que dele que se espalhavam por seu pescoço sentia seu corpo ansiar cada vez por ele. Depois de um tempo se tocando ambos não aguentavam mais a vontade que sentiam um do outro e então se entregam a paixão que lhes vem à tona.
Sem pensar duas vezes ele invade o corpo dela diversas vezes com toda paixão e intensidade, sem perder certo toque de carinho enquanto ela o arranhava balbuciando ofegante mostrando o tamanho de seu desejo por ele. Eles continuam a fazer isso por algum tempo até que então chegaram ao êxtase juntos. Em seguida ele se deitou na cama e envolveu seus braços ao redor dela, e ela então em seus braços se aconchegou e fechou os olhos. Para ela aquele momento parecia perfeito, até que então ele disse ao pé do seu ouvido: “eu te amo” e ela surpresa disse o mesmo a ele em seguida. E a partir daquele momento aquela noite não tinha sido só perfeita para ela, e sim inesquecível, e um dia que parecia como outro qualquer se tornou mágico. Então eles o terminaram se acariciando até que adormecessem e outro dia comum viesse.
A Whitesh
às 4:45 PM
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2 comentários:

Martina D. disse...

Fugir da monotomia pode ser muito bom, é o que entendi desse texto. Ficou ótimo!
Vocês escrevem muito bem!
bjs

14 de agosto de 2012 às 04:27
Larissa Pereira disse...

Sim, sair da monotonia é sempre bom, ainda mais com quem a gente ama né? rs
Obrigada linda, de verdade, nós duas agradecemos muito.
Bjs /Angélica

15 de agosto de 2012 às 13:17

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